O pai da Rita tem uma quinta e plantou limoeiros, laranjeiras e pereiras.
Fruta não vai faltar.
Um belo trabalho de matemática, proposto por Dinis Salgado e Teixeira da Costa, no livro Pitágoras e a Matemática 4, para os nossos alunos do 4º ano do ensino básico.
Matematicar, pensando nos bons frutos com que as nossas árvores nos fazem crescer água na boca…
O brasão de Midões, pretendendo representar as atividades económicas mais tradicionais desta freguesia de Tábua, tem como elemento central uma oliveira a verde, frutada a negro.
Fica assim representada a olivicultura, fundamental na economia daquela zona durante séculos.
Esta bonita heráldica refere ainda o ovinicultura e, nas burelas ondadas, os rios Mondego, Seia e Cavalos, que quase fazem da freguesia de Midões uma ilha.
2010 foi escolhido como Ano Internacional da Biodiversidade, para chamar a atenção da população mundial para a necessidade de um desenvolvimento sustentável que não ponha em causa a vida no planeta Terra.
Na loucura dos progressos científicos e da criação de materiais artificiais, o Homem entrou num ritmo destrutivo e leviano em que não mediu as consequências da sua atuação para o equilíbrio da vida na Terra.
Só muito recentemente a opinião pública começou efetivamente a perceber que o Homem, sobretudo depois da implementação exagerada do uso do petróleo, criou mecanismos desequilibradores da normal capacidade de reciclagem da Terra.
Pior que isso: a poluição, por ser tão exagerada e destruir ecossistemas, provocou a extinção de espécies animais e vegetais mais sensíveis, motivando mais doenças e mais pragas.
A biodiversidade não é um circo para irmos contemplar. É a condição essencial para termos uma vida equilibrada e em harmonia com os outros seres.
A biodiversidade festejada em 2010 não é para ser implementada nas nossas casas, deixando em paz as aranhas e os mosquitos: é para serem respeitados os habitats naturais e as cadeias alimentares naturais; é para não poluirmos a Natureza; é para separarmos os nossos lixos; é para implementarmos a plantação de mais florestas; é para entendermos que a nossa saúde depende da saúde do nosso planeta…
Para promover o veganismo, a Peta organizou na Índia uma manifestação em que uma das intervenientes primava por se vestir com alfaces…
“Deixe o veganismo crescer em si” – é o lema desta jovem.
Uma insólita ideia de combater o consumo de carnes!…
Por mim, vou à salada. Só falta temperar e perguntar onde é que, ali, as alfaces vão enraizar…
Diante da Câmara Municipal de Vidigueira, alguém se lembrou de semear favas nos canteiros.
E que belas faveiras crescem ali … em vez de flores meramente decorativas!…
São umas faveiras municipais.
No poema «Um sonho da terra», João Pedro Mésseder traça diversas definições de paz.
Eis um trecho:
A paz é a água,
o vinho e o pão,
o rio e a árvore,
o campo e a cidade,
a escola, o hospital,
o tractor, a oficina,
o avião e o navio…
Para ilustrar o poema, no livro «Histórias e poemas para pessoas pequenas», Maria Ferrand optou pela árvore que aqui se reproduz. É realmente difícil melhor símbolo para a paz: a árvore é a paz em si mesma!
Num livro de Expressão e Educação Plástica para alunos do 3º ano do Ensino Básico, António Modesto, Maria Elisa Sousa e Rui Lobo compuseram esta lição sobre as características da forma:
Pegaram numa folha de citrino e definem nela os 5 elementos essenciais:
– linha de contorno;
– textura;
– volume;
– cor;
– tamanho.
Com as plantas, as nossas crianças podem aprender muito.
Já vem de há muito o gosto de escrever nos troncos das árvores.
Há um desejo secreto de fazer perdurar uma mensagem… desconhecendo-se que as cicatrizes são muitas vezes destruídas pelo tempo que envelhece, enruga e descasca…
O 24 Horas publicou um dia destes um desenho de Henry Boltihoff, a testemunhar esse prazer, nos seus passatempos de diferenças.
As árvores, como mensageiras…
E você? Também já passou por essa fase?…
Nem tenho versos, cedro desmedido,
Da pequena floresta portuguesa!
Nem tenho versos, de tão comovido
Que fico a olhar de longe tal grandeza.
Assim, com arte ímpar, Miguel Torga comparou Camões a um cedro, nos seus “Poemas Ibéricos”…
Até para dar a imagem do tamanho do talento do grande poeta épico português outro poeta genial se lembrou de uma … árvore!
 | Mónica Agostinho em A árvore generosa |
 | Nuno Diogo em Cacto gigante |
 | dulcedelgado em O plátano monumental de P… |
 | Jucara Abdo Oarud em Cogumelo IV |
| Sofia GC em Lírios roxos | |
 | santiago em Um cravo para colorir |
| Mónica Agostinho em A menta do mantrasto |
 | António em A menta do mantrasto |
 | João Xavier em O salgueiro analgésico e … |
 | Suzete Conceição em O salgueiro analgésico e … |
 | joni P em A árvore do alecrim… |
 | José Chorão em A menta do mantrasto |
 | Alvaro Duarte em Uma oliveira à porta do m… |
 | coisas da Luz em Açucenas primaveris |
 | j.m. barata em O Monte das Pitas |
As plantas 